Vulcanismo eruptivo

domingo, 24 de abril de 2011


Um vulcão surge quando material sólido, no manto terrestre, passa ao estado líquido, devido a um desequilíbrio entre a pressão e a temperatura, e ascende à superfície terrestre.

O magma pode preencher espaços no interior da crosta, formando grandes reservatórios, as câmaras magmáticas, ou reservatórios de menores dimensões, as bolsadas magmáticas. Em torno destes reservatórios existem rochas, sobre as quais o magma exerce grande pressão, denominadas por rochas encaixantes.

Assim, surge uma abertura – cratera – por onde é ejectada rocha no estado líquido – magma – e material incandescente, originando uma erupção vulcânica, em que há libertação de material no estado de fusão ígnea (lava) e materiais sólidos (piroclastos).

O magma formado em profundidade sobe através de fracturas na crosta terrestre. Quando o magma chega à superfície passa a designar-se por lava.

A ascensão do magma não tem que se fazer necessariamente por uma só chaminé principal. Pode também subir por fissuras mais pequenas – chaminés secundárias. Ao longo de sucessivas erupções, vão-se depositando, em redor da cratera, lava consolidada, cinzas e fragmentos rochosos, constituindo assim o cone vulcânico.

Um vulcão é considerado activo no caso de ter entrado em erupção recentemente, ou pelo menos durante períodos históricos. Um vulcão do qual não há registo de existência de actividade, que se apresenta bastante erodido e do qual não há registos de erupção é considerado extinto. Vulcões que não estejam completamente erodidos e dos quais não existem registos de actividade são considerados vulcões adormecidos.

Podem formar-se, na parte superior dos vulcões, grandes depressões chamadas caldeiras. As caldeiras têm forma circular e paredes íngremes e podem formar-se devido ao afundimento da parte central do vulcão, após fortes erupções, em que grande quantidade de materiais é rapidamente expelida, ficando um vazio na câmara magmática.
A existência de fracturas circulares e o peso das camadas superiores provocam o abatimento do tecto da câmara. Podem também ocorrer erupções fissurais nas quais a lava é expulsa através de fendas alongadas.

Tipos de erupções
Erupções explosivas: as lavas são muito viscosas, fluem com dificuldade e impedem a libertação de gases, o que provoca a ocorrência de explosões violentas. Por vezes a lava não chega a derramar, constituindo estruturas arredondadas chamadas domas ou cúpulas, dentro da cratera. A lava pode chegar a solidificar dentro da chaminé formando agulhas vulcânicas.
Erupções efusivas: a lava é fluida, a libertação de gases é fácil e a erupção é calma, com derramamento de lava abundante. Se os terrenos onde ocorre a erupção forem planos, a lava pode constituir mantos de lava. Se houver declive acentuado podem formar-se correntes de lava.
Erupções mistas: assumem aspectos intermédios entre as erupções explosivas e as erupções efusivas. Observam-se fases explosivas, que alternam com fases efusivas.

2 comentários:

Anónimo disse...

gotei muito do desenho e da explicação...
bomdia para voces

Anónimo disse...

adorei o texto...
me nome e..jovaní

Enviar um comentário