Resumo Arg. - Opinião Pública

domingo, 30 de janeiro de 2011

Argumentação: De um modo Geral: é fornecer razões a favor ou contra determinada tese tendo por finalidade provocar a adesão do auditório a uma tese. De um modo mais particular: É um acto do quotidiano; É pessoal, dirige-se a indivíduos para obter a sua adesão cuja intensidade é variável. É necessariamente situada, no sentido em que o orador depende do auditório para a sua construção; Produz-se em torno de temas-problemas sobre os quais não há consenso; Dirige-se a um auditório particular que se encontra implicado; É flexível, aplica-se nas ciências sociais e humanas; Pressupõe uma lógica informal polivalente; Utiliza uma linguagem natural adaptada ao nível do auditório; Parte de Proposições consideradas plausíveis a conclusões mais ou menos prováveis. Implica um orador, um auditório; uma tese acompanhada de argumentos e um contexto de recepção; utiliza a dialéctica e a retórica. Utiliza o modelo novo de racionalidade.


Demonstração: De um modo Geral: É o acto de fornecer provas lógicas irrecusáveis, encadeando proposições de maneira que a partir das premissas se seja obrigado a aceitar a conclusão. De um modo mais particular:A prova demonstrativa é impessoal ; a sua validade depende das deduções efectuadas; um sistema dedutivo apresenta-se isolado de todo o contexto; é independente de qualquer sujeito, mesmo do orador; pressupõe uma lógica formal bivalente; utiliza uma linguagem simbólica, rígida, formal, de uso limitado e esta não conduz a equívocos; aplica-se nas ciências lógico-dedutivas; possui um auditório universal e domina a autoridade lógica. Utiliza o modelo clássico de racionalidade.


Modelo Clássico: Neste modelo raciocinar significa demonstrar; Utiliza uma lógica formal e dedutiva; Raciocinar consistia em associar premissas de modo a chegar-se a uma conclusão.
Modelo Novo: Neste modelo existe a susceptibilidade de as crenças, opiniões e valores serem logicamente tratadas; Existe a aceitação de premissas que conduzem a conclusões mais ou menos prováveis; Admite uma racionalidade argumentativa; utiliza uma lógica informal.


Auditório: é o conjunto de indivíduos que o orador quer influenciar com a sua argumentação.
Tipos:
Individual: uma só pessoa;
Particular: se o orador de dirige a um grupo de pessoas em função de determinados aspectos.
Universal: se o que o orador diz pretenda ser válido para toda a humanidade.


O Orador deve: ter um conhecimento prévio do auditório, manter-se numa relação próxima e igualitária de proximidade com o auditório e adaptar-se às reacções do auditório para manter um clima favorável maleando o seu discurso.


O Auditório Condiciona: a linguagem a utilizar pelo orador que dever ser uma linguagem natural, compreensiva pelo auditório; o ponto de partida, ou seja a escolha de premissas que o auditório considera verdadeiras para construir um bom argumento; as técnicas argumentativas.


Estratégias de Persuasão: Meios Independentes do orador: factos ocorridos; testemunhas; documentos escritos…; Meios dependentes do orador – Ethos, Pathos e Logos.
Ethos: refere-se ao carácter do orador, à postura que deve assumir para inspirar confiança no auditório e merecer credibilidade.
Pathos: Conjunto de Emoções, paixões e sentimentos que o orador deve suscitar no seu auditório graças ao seu discurso.
Logos: refere-se ao conteúdo do discurso, este deve ser bem estruturado no ponto de vista lógico-argumentativo para ser compreendido.

A Opinião Pública: é um juízo colectivo acerca de determinado assunto.
A Opinião pública é gerada através de elementos como: Líderes; Meios de Comunicação social. Tem como factores:
Individual: a tendência natural que o indivíduo tem para adoptar as opiniões do grupo para mais facilmente se integrar.
Factor Social: as crenças, valores e preconceitos que imperam na sociedade impõem-se ao indivíduos formando opiniões gerais.

0 comentários:

Enviar um comentário